No Paraná, tem gente desesperada pra mostrar “potencial” para as eleições de 2026
- Gabinete Requião Filho
- há 14 minutos
- 2 min de leitura
Por Requião Filho
Na política, existe um velho ditado: quando os números não agradam, troca-se a medida. É exatamente esse malabarismo retórico que assistimos nesta semana com a divulgação da pesquisa do Instituto Opinião. As manchetes, cuidadosamente moldadas, estampam que os candidatos da máquina pública "apresentam maior potencial" para 2026. Claro, e o Papai Noel está a caminho!
Vamos traduzir o "politiquês" para o português claro? Dizer que um candidato tem "muito potencial" quando ele já está em campanha aberta, com a máquina do governo na mão, é um eufemismo elegante para dizer que ele não tem voto hoje.
Dizer que eles "apresentam potencial" é admitir, nas entrelinhas, que eles precisam conquistar desesperadamente os 90% do eleitorado que, neste momento, os ignoram. A realidade, crua e dura, é que os candidatos do atual governo não decolaram, e o desespero bateu à porta. Tentam alterar a percepção da realidade para ver se ela cabe dentro de uma narrativa que já nasceu torta.
Enquanto o governo e seus marqueteiros tentam explicar o inexplicável "potencial" de quem patina nas pesquisas, a matemática mostra um cenário bem diferente e consolidado. A mesma pesquisa aponta uma disputa apenas entre dois candidatos, muito próximos um do outro: Sérgio Moro e Requião Filho.
Isso não é "potencial" etéreo; isso é intenção de voto real. Isso é consolidação.
O paranaense não é bobo. As pessoas estão exaustas de discursos vazios, de governos que só existem no Instagram e de gestores que se preocupam mais com a manchete do dia seguinte do que com a fila da saúde ou a segurança das famílias. O eleitor percebeu a diferença entre quem precisa de "narrativa" para existir e quem tem serviço prestado para mostrar.
Tentar vender candidatos estagnados como "fenômenos em potencial" é subestimar a inteligência do Paraná.
Para 2026, o Paraná vai ter que escolher: ou aposta no tal "potencial" fabricado em laboratório de marketing, ou escolhe quem ele realmente quer para governar o estado. A narrativa tenta, mas contra fatos (e votos), não há argumentos.




Comentários