A preocupação dos paranaenses com a saúde pública está cada vez maior. Hospitais que deveriam estar funcionando a todo vapor, sofrem hoje com a falta de investimentos do Governo do Estado para manutenção e pagamento de funcionários, comprometendo principalmente a realização dos atendimentos.
Em Campo Largo, o Hospital Waldemar Monastier, inaugurado há quase dez anos (foto de capa) para atendimento de crianças e adolescentes, que custou 30 milhões de reais, está à beira do caos, segundo denúncia feita na Assembleia Legislativa esta semana pelo Deputado Requião Filho.
“Os funcionários estão com os salários atrasados. A UTI pediátrica, com vinte vagas, trabalha com apenas dez e está para fechar. Demitiram até o oftalmologista e o hospital está encaminhando todas as demandas ao Pequeno Príncipe, em Curitiba, que não consegue atender à demanda do Estado inteiro. É o desmonte da saúde! Não vejo por parte do Governo a boa vontade em manter esse hospital aberto, infelizmente, muito embora que tenham garantido que verbas para a saúde não faltariam. Mas não é o que vemos na realidade”, denunciou.
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