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Requião Filho apoia movimento que combate a fusão das unidades do CAPS em Curitiba.


Psicólogos do Paraná ligados ao Conselho Regional de Psicologia, o CRP, estão lançando esta semana uma mobilização contra o planejamento ventilado pelo prefeito Rafael Greca para unir o atendimento de pacientes com transtornos mentais a usuários de drogas e dependentes químicos na cidade. Hoje o acolhimento destas demandas tem sido feito pelo CAPS - Conselho de Atenção Psicossocial, em diferentes setores; o CAPS ad (álcool e drogas) e o CAPS TM (transtorno metal). Para os profissionais, reunir ambos em um mesmo ambiente poderia se tornar prejudicial aos tratamentos oferecidos. Conforme o Manifesto da Frente Paranaense em Defesa da Reforma Psiquiátrica e da Democracia, os terapeutas chamam atenção para a diferença do atendimento que deve ser prestado em cada unidade.

Para o deputado Requião Filho, que recebeu a cópia do Manifesto, trata-se de uma atitude equivocada e precipitada por parte da prefeitura reunir estes tratamentos num único local.

“O que precisa ser feito em Curitiba é uma ampliação física para o atendimento dessas pessoas, bem como contratar mais profissionais para atuar na área. Não misturar os tratamentos, vendendo a ideia de que está ampliando o serviço em cada unidade de atendimento. A medida não passa de demagogia e deve ser olhada com atenção, respeitando os terapeutas e os pacientes que merecem ser bem acolhidos pelo setor público”, defendeu o parlamentar.

Além disso, o Manifesto também se posiciona contrário a Resolução nº 32/2017 do Ministério da Saúde, publicado em dezembro, que altera a política de saúde no país, apresentando alguns retrocessos, na opinião dos profissionais. O principal ponto de desavença é o que destina maior parte do orçamento público ao setor privado, no que diz respeito ao atendimento em saúde mental no país.

CLIQUE AQUI para ler o Manifesto na íntegra!

Em tempo:

Requião Filho também é autor do Projeto de Lei que institui o "Janeiro Branco", período dedicado à realização de ações educativas para o tratamento da saúde mental.

O PL 116/2017 foi aprovado pela Assembleia Legislativa no final de 2017 e aguarda sanção do Governador Beto Richa.

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