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Em Maringá, Requião Filho defende mais autonomia das universidades públicas estaduais


A Audiência Pública realizada em Maringá nesta sexta-feira, em defesa da universidade pública, reuniu centenas de estudantes, professores e lideranças políticas. Enfrentando uma série de dificuldades, as instituições de ensino superior estaduais têm sofrido constantes represálias do governo, com cortes de recursos e a tentativa de implantação de um novo sistema de gerenciamento financeiro pelo Estado; o Meta 4.

Em defesa das universidades, o Deputado Estadual Requião Filho enfatizou que os gastos com propaganda no Estado serão maiores em 2018 do que os praticados em São Paulo, numa comparação ao excesso de cortes de recursos que vem sendo feitos no ensino público.

“É uma questão política que leva o governo a perseguir nossas universidades estaduais. Nosso governador vaidoso entende que a educação se coloca contra ele, então busca cortar gasto em cima de seus opositores. Não por problema financeiro, pois temos uma previsão orçamentária para o ano que vem maior do que a do Estado de São Paulo para fazer propaganda. Mas eles querem cortar investimentos em nossas universidades, pois elas produzem algo muito perigoso para políticos como o governador Beto Richa. Elas produzem conhecimento, uma população pensante, (aplausos) – e deve ser muito difícil para um governador saber a diferença entre faculdade e universidade do ensino público.”

Neste momento, o discurso foi interrompido por muitos aplausos acompanhados por gritos de “Fora Beto Richa” que ecoaram pela Câmara de Vereadores por alguns instantes. Na retomada de sua fala, Requião Filho destacou que universidade pública é política de Estado e que é preciso investir mais em pesquisa.

“Eles querem o controle, mas não conseguem entender que uma pesquisa leva muitas vezes mais do que quatro ou oito anos. Não pode uma pesquisa ser interrompida se um político passageiro gosta mais de agronomia ou de arquitetura. As universidades públicas são a garantia que o filho do agricultor possa virar engenheiro agrônomo. Que a filha da costureira possa se quiser, se formar em moda. As universidades e o ensino público são a garantia de um futuro melhor e de um país melhor para todos. Eles morrem de medo desse crescimento social e econômico. Uma população com um bom salário, com uma boa educação fica mais difícil enganar no horário eleitoral. Então eles se colocam contra as universidades, o ensino médio, e se deixarem vão trabalhar até o último dia para privatizar até a última vaga de creche. Nós temos a consciência de que as universidades são um importante meio para que as regiões se desenvolvam e a população cresça e para que políticos que contam com a ignorância sejam colocados para correr. Contem com nosso apoio”, encerrou.

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