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Requião Filho denuncia descaso com Porto de Paranaguá


O Deputado Estadual Requião Filho se mostrou preocupado com a situação do Porto de Paranaguá, mais uma vez, em pronunciamento na Assembleia Legislativa. Na manhã desta quarta-feira, o parlamentar voltou a falar sobre as denúncias que correm pelo Estado, mencionando uma notificação publicada no início deste mês, no Diário Oficial da União, que pode resultar em sérias penalidades e até no fechamento das atividades portuárias no Paraná.

Segundo o documento, expedido pela Receita Federal, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina tem três meses para colocar a casa em ordem, sob pena de ser multada e ter as atividades portuárias comprometidas.

"Em 90 dias, dificilmente a APPA conseguirá reparar as desconformidades encontradas pela Receita Federal na gestão aduaneira”, afirmou Requião Filho.

“O Porto de Paranaguá pode ficar pela primeira vez na história, proibido de realizar suas atividades e fechará por incompetência da atual gestão. Se aplicada, vamos recorrer para que a atual direção pague cada centavo desta multa, de forma que o Porto seja devidamente indenizado”.

O deputado comentou ainda que a apuração das investigações da Operação Carne Fraca, pela Polícia Federal, tem sido acompanhada pela mídia. Informações extraoficiais dão conta que uma emissora de TV teria descoberto fatos importantes sobre o desvio de cargas e irregularidades no Porto. “A realização da reportagem culmina com a exoneração do Diretor da Administração do Porto de Antonina, Luiz Carlos de Souza – o Luiz Polaco. Será mais uma coincidência?”, questiona. “E por que teria sido ele, logo em seguida, realocado à função de chefe de seção da Diretoria Comercial, pelo governador? O que ele tanto sabe?”

E concluiu: “Não é a primeira vez que nossos portos têm seus nomes envolvidos em escândalos nesta gestão do Paraná. Tenho certeza que empresários do agronegócio não vão permitir que as atividades portuárias sejam paralisadas. Seria uma grande perda econômica ter nossas importações e exportações comprometidas. Mas fica claro a desconformidade aduaneira e que isto trará sérios prejuízos aos paranaenses”.

(FOTO: PEDRO OLIVIERA / ALEP)

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