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Sindicato dos Amarradores busca solução para impasse no Porto de Paranaguá


Muito se tem ouvido falar que 700 amarradores – funcionários responsáveis pela amarração dos navios no Porto de Paranaguá – estão perdendo seus postos de trabalho. Tudo porque o Porto passou a dispensar o trabalho avulso destes funcionários e a terceirizar o serviço à empresas especializadas de apoio à navegação. A Associação que representa os Portos paranaenses, a APPA, defende que o movimento faz parte de uma exigência presente na Nova Lei dos Portos, e a um Termo de Ajuste de Conduta firmado com o Ministério Público do Trabalho.

Porém, os amarradores não concordam com a decisão e estão se organizando para fazer valer os seus direitos. Além de perder o emprego para a terceirização do serviço, os moradores de Paranaguá estão vendo o poder público gastar mais com o mesmo serviço que antes era prestado por eles, a um custo consideravelmente menor.

O impasse segue em discussão. Em abril, sindicalistas reivindicaram na Assembleia Legislativa o direito de retornar ao trabalho na faixa portuária e o deputado estadual Requião Filho comprou esta briga para auxiliar os moradores de Paranaguá.

Neste início de maio, o parlamentar voltou a conversar com os sindicalistas, em encontro promovido em Paranaguá. Confira no vídeo acima:

Quatrocentas pessoas participaram do evento. Para o presidente da entidade, Erick Fabiano Mendes, o resultado foi muito positivo.

“Só temos a agradecer o deputado pelo que tem feito pelo nosso Sindicato e abraçado nossa causa. Esta foi a primeira vez que vimos um deputado arregaçar as mangas e comprar a briga conosco, defender nossos direitos. Isso nos deixa muito contentes, pois é uma ajuda importantíssima ao trabalhador que teve seus direitos cerceados por esta administração do Porto de Paranaguá e pelo Governo do Estado. Enquanto eu for presidente desta entidade, levarei sempre o nome do deputado e do senador Requião ao nosso lado. Contem sempre conosco”.

Diante da situação, Requião Filho agradeceu e afirmou:

"Não nos cabe outro caminho que não o encaminhamento imediato do problema ao CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica, para que ele aja dentro das suas competências e investigue possível formação de cartel. Também encaminharemos ofícios a diretoria geral da ANTAQ, para que reveja o parecer técnico que originou esta situação, e para o conhecimento do Ministério Público Federal e aos responsáveis pela Operação Porto Seguro".

 

GALERIA DE FOTOS

CLIQUE AQUI para assistir ao vídeo do evento na íntegra.

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