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Requião Filho fala sobre papel da política nacional em programa de TV


Uma entrevista recheada de curiosidades sobre um dos deputados estaduais mais atuantes e polêmicos na Assembleia Legislativa. Assim foi o papo com o convidado, o peemedebista Requião Filho, por mais de cinquenta minutos, no programa Café com Gestão, da TV Uninter, em Curitiba. Comandada pelo professor Elizeu Barroso Alves, a gravação deixou o político à vontade para falar sobre os mais diferentes temas, tais como crise política estadual e nacional.

Abaixo seguem alguns trechos da entrevista sobre temas específicos:

GESTÃO PÚBLICA

Sobre gestão pública e a atual crise, Requião Filho fala que é preciso planejamento, medidas duras, sem pensar apenas em reeleição ou em fazer boa imagem para conseguir votos.

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

Saídas para a crise, diminuição do número de Ministérios e os contrassensos da Lei de Responsabilidade Fiscal também foram temas abordados na entrevista. “Ao mesmo tempo em que é bom ter uma lei para evitar fraudes, esta própria lei cria dificuldades que levam pessoas, como aqueles da Petrobrás, a vender facilidades. É preciso equilíbrio no planejamento e na gestão hoje no Brasil”, destacou.

POLITICAGEM

Toma lá dá cá. Requião Filho fez duras críticas à velha política que envolve o legislativo estadual e federal. “Quem tem um programa de televisão sempre sai beneficiado numa campanha eleitoral, mas às vezes um bom candidato anônimo fica prejudicado, por ser um nome novo e não ter espaço na mídia. Ele tem pouco tempo de campanha. Gente nova não quer dizer gente jovem, mas quem de fato quer a mudança. Tem muito candidato jovem praticando a velha política, aí as coisas não vão pra frente.”

COTIDIANO NA CRIAÇÃO DE LEIS E EMBATES NA ALEP

Dificuldades de ter leis da oposição aprovadas também é outro desafio enfrentado pelo deputado nesta legislatura. “A sociedade como um todo deveria exigir que nós [deputados] debatêssemos, discutíssemos os projetos e não que isso fosse um teatro, porque eu me elegi para ser deputado e não para participar de uma novela mexicana”.

CLASSE POLÍTICA EM DESCRÉDITO

Sobre a falta de confiança nos políticos, Requião Filho lembra que eles são os representantes da sociedade, fazem parte do povo. “Muitos nem sequer lembram em quem votaram nas últimas eleições”.

“É uma democracia muito jovem, mas o problema é que nós pegamos a indignação, vamos às ruas, somos contra tudo e a favor de nada. A insatisfação é geral, mas é preciso buscar a solução de como vamos mudar isto. De quem é a culpa? Não adianta dizer que o Governo Federal é ruim porque seu filho não tem creche, quando esta é uma atribuição do Governo Municipal. Temos que ter essa raiva contra a corrupção, mas não contra o que a mídia diz. Tem que acompanhar o que está sendo apresentado, votado e decidido”.

COLIGAÇÕES PARTIDÁRIAS

Para o deputado, as coligações não representam a ideologia dos partidos. "Um partido feito para se vender apoio e tempo de televisão é uma ferramenta encostada na parede. Mas um partido ativo que coloque uma proposta é algo que pode mudar a sociedade. O difícil é tirar os velhos e os novos partidos da velha política".

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