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Requião Filho critica política municipal de assistência aos moradores de rua


Você já deve ter reparado nas enormes caixas de papelão nas principais entradas da Assembleia, no prédio que dá acesso ao Plenário e no prédio administrativo. Elas foram colocadas nestes locais para arrecadar agasalhos e cobertores para serem doados a moradores de rua e também a famílias atendidas pelo Provopar (Programa do Voluntariado Paranaense). Com as temperaturas mais baixas, é comum se ter notícia de mortes provocadas por hipotermia, caracterizada pela queda da temperatura normal do organismo, que é 37ºC, para valores abaixo de 35ºC.

Na sessão desta terça-feira (21) o deputado Requião Filho (PMDB), líder da Oposição na Assembleia, usou a Tribuna para fazer críticas aos órgãos públicos do município com relação ao tratamento dado aos moradores de rua da capital.

Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro.

TRECHO DO DISCURSO:

"O inverno chega a nossa cidade e, nas ruas, hoje vive uma população à margem da sociedade. Os moradores de rua de Curitiba sofrem com o frio, com o abandono, com o descaso. Enquanto isso, a atual gestão procura tratar estes moradores da mesma maneira que os cachorros abandonados, que querem recolher, dar banho e devolver às ruas. Eu acredito que ninguém saia de sua cidade natal, deixe a sua casa, a vida no campo, para vir morar debaixo de uma marquise, com frio de zero grau e chuva quase todos os dias. Mas o fazem por total falta de oportunidade, desesperança e desamparo. A prefeitura deveria recolhê-los, dar a certeza de um prato quente de comida e um local protegido para dormir, de forma que no dia seguinte possam procurar emprego com dignidade. Ninguém escolhe morar debaixo da marquise no frio curitibano simplesmente porque querem. São acometidas pelo destino e a prefeitura deveria cuidar deles. Este inverno castiga e muito estas pessoas, que devem ser tratadas como seres humanos e não simplesmente como um corpo estendido no chão."

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