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Pedido de abertura de CPI avança na Alep; faltam duas assinaturas


O escândalo de corrupção na Receita Estadual do Paraná, deflagrado pela Operação Publicano, poderá ser objeto de investigação na Assembleia Legislativa (Alep) a partir das próximas semanas.

Nesta terça-feira (15), a bancada de oposição obteve mais quatro assinaturas para o pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Receita, chegando a 16 apoiamentos. Ao todo são necessárias 18 assinaturas para instaurar a comissão.

De acordo com as investigações do Ministério Público, auditores corruptos identificavam empresas que deviam impostos para o estado e cobravam propina para reduzir ou anular o valor das dívidas. Levantamento realizado pelo próprio órgão indica que o prejuízo causado aos cofres públicos chega a quase R$ 1 bilhão.

Segundo o principal delator da Operação Publicano, Luiz Antônio de Souza, parte dos recursos desviados abasteceu a campanha eleitoral do governador Beto Richa (PSDB) em 2014. Na última sexta-feira, o ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), autorizou a abertura de inquérito para investigar o envolvimento do governador no esquema de corrupção.

“A sociedade quer mais do que palavras, quer atitude. A CPI da Receita é uma oportunidade excepcional para passarmos a limpo o esquema de corrupção que lesou o Paraná”, afirmou o deputado Requião Filho (PMDB), líder da oposição.

Deputados que assinaram o pedido de abertura da CPI da Receita Estadual

Ademir Bier (PMDB) Anibelli Neto (PMDB) Chico Brasileiro (PSD) Cláudio Palozi (PSC) Evandro Araújo (PSC) Gilberto Ribeiro (PRB) Gilson de Souza (PSC) Márcio Pacheco (PPL) Nelson Luersen (PDT) Nereu Moura (PMDB) Paranhos (PSC) Péricles de Mello (PT) Professor Lemos (PT) Requião Filho (PMDB) Tadeu Veneri (PT) Tercílio Turini (PPS)

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