Requião Filho cobra providências de órgãos competentes sobre anúncio feito pela instituição de ensino.|
Esta semana, o site institucional do Colégio Militar de Curitiba publicou um comunicado que deixou pais, alunos e professores surpresos. É um anúncio de retorno gradual às aulas presenciais, já para a próxima semana. No entanto, a medida vai contra às atividades permitidas para funcionamento na cidade. No momento, Curitiba está sob o Decreto da “Bandeira Laranja", que impõe uma série de restrições aos curitibanos e indica alto risco de contaminação por Covid19.
Em seu discurso na manhã desta quarta-feira (16), durante sessão remota na Assembleia Legislativa do Paraná, o deputado Requião Filho demonstrou preocupação com a atitude precoce do Colégio, que comprometerá a saúde de mais de 1000 alunos e cerca de 350 funcionários, a partir de segunda-feira (21).
“Estamos encaminhando um pedido de providências ao MPF e ao MPT, além de um requerimento para o Governador, para que seja montada uma comissão que acompanhe essa decisão aleatória. É necessário que se justifique esse retorno presencial precoce”.
Assista:
Requião Filho recebeu a denúncia de vários pais, alunos e professores, preocupados com os altos índices de contaminação em Curitiba. Dirigido pelo Exército, o CMC determinou o retorno gradual das aulas presenciais a partir do dia 21 de setembro, em publicação feita pela instituição e assinada pelo Sr. Coronel Azambuja, Comandante e Diretor do Colégio.
“Também estamos requerendo ao Governador que intervenha junto ao Governo Federal para suspender esta medida. E da mesma forma, esperamos que os 200 colégios cívico-militares prometidos no Paraná, com todo o respeito, não tenham condutas como estas futuramente, comprometendo a saúde de servidores e da crianças”.
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