Distribuição do documento que permite o acompanhamento individual da saúde infantil teria sido suspensa no Paraná.
Acompanhar a saúde e a vacinação das crianças, do nascimento até os nove anos de idade, por meio de uma caderneta, sempre foi uma determinação obrigatória em todo país.
Em regra, toda rede privada ou pública de saúde fornece o documento gratuitamente às mamães, logo após o parto, para que acompanhem, junto ao médico pediatra, o desenvolvimento de seus filhos. Porém, esta prática não tem sido cumprida em muitos hospitais da rede pública no Paraná.
É o que apontam relatos de profissionais da área médica e de pais que escreveram nas últimas semanas ao Deputado Requião Filho, denunciando a falta do material impresso, sendo necessário em algumas vezes, improvisar um xerox para não sair de mãos abanando.
“As denúncias chegaram ao meu gabinete acompanhadas de uma informação que precisa ser checada urgentemente. A de que nem o Ministério da Saúde, nem a SESA, teria realizado licitação para confecção de nova remessa do documento para o nosso Estado. Isso é muito grave, pois somente com essa caderneta se torna possível acompanhar a situação vacinal na infância, entre outros cuidados fundamentais para a atenção integral e proteção da saúde das crianças”, justificou.
O deputado encaminhou pedido de informações ao Secretário de Saúde Beto Preto, pedindo esclarecimentos sobre esse controle e dos motivos que levaram a falta de distribuição do documento. Requião Filho também questiona se há conhecimento por parte da Secretaria da irregularidade no fornecimento da caderneta da criança e quais foram as medidas paliativas tomadas para atender esses pais desassistidos.
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