Por: Requião Filho |
Quando falamos em proteção ambiental, logo vem à nossa mente o progresso das grandes cidades e as inovações tecnológicas que disputam espaço, lado a lado, com parques e áreas de preservação permanente. Sim, porque hoje já se tornou inconcebível pensar em qualquer projeto que não apresente um mínimo de cuidados com a a sustentabilidade, a conservação e a recuperação do meio ambiente.
O tempo todo somos desafiados a tornar nossas cidades inteligentes, com aplicações de recursos no crescimento e no desenvolvimento, mas com um olhar atento a projetos e programas com esta finalidade ecologicamente correta. E não é exagero, devemos sim fazer a nossa parte! Não só o gestor público, mas também o cidadão.
Para manter um parque limpo e organizado, tal qual a sala da nossa casa, também é preciso cuidado e não jogarmos a culpa toda no outro. Todos somos responsáveis e precisamos ter a ciência de que os nossos atos trarão consequências para nossas próximas gerações.
Vivemos uma crise climática há centenas de décadas, mas nem sempre olhamos para isso com tanta atenção e preocupação como nos últimos anos. Até porque ainda há muito por ser feito! Preservar as nossas fontes de água e de recursos naturais deve ser primordial. É um desafio que teremos que lidar pelo resto de nossas vidas. Entretanto, a maioria de nós não está preocupada com isso, tampouco incluída nas decisões locais e globais.
Jovens que hoje se manifestam, sem poder fazer nada, pois têm voz, mas não têm autoridade para salvar o planeta sozinhos, aparecem a todo momento na mídia. Mas o que temos a ver com isso? O que esses pirralhos têm tanto a nos dizer?
Que sim, é dever de todos nós cuidarmos do planeta em que vivemos, seja nas pequenas ações em nosso quintal, em nossa cidade, em nossos parques e praças, preservando a natureza em todos os seus aspectos. Todos somos responsáveis!
Esta semana, com a aprovação do Fundo Estadual do Meio Ambiente aqui na Assembleia, e o Projeto do Executivo que funde órgãos importantes e de funções distintas, como o IAPAR, a preocupação só aumenta por aqui. O Governo dá indícios de que estará abrindo mão da vigilância e do controle do que deve ser preservado, afrouxando a fiscalização ambiental, pois a gestão destas entidades a partir de agora será feita tão somente por meio de atos do Poder Executivo.
Entretanto, cabe a mim e a você, cobrar que o nosso Paraná permaneça com suas fontes e recursos naturais preservados. Se eles não fizerem, nós faremos a nossa parte.
E você, está disposto a assumir este compromisso também?
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