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Escolas públicas viverão novos desafios após a pandemia

Proposta apresentada por Requião Filho defende protocolo seguro, mas não prevê data para retorno às aulas. |

Atendendo ao pedido de pais e educadores preocupados com o andamento do ano letivo, o Deputado Estadual Requião Filho (MDB) apresentou na Assembleia Legislativa um projeto que estabelece normas seguras para um futuro retorno gradativo às escolas. Quando divulgado nas redes sociais esta semana, houve até quem tivesse entendido de maneira equivocada, pensando que o Deputado estava pedindo a volta às aulas neste momento. Requião Filho tranquilizou as famílias:

“Em nenhum momento falamos em retornar agora. Não há condições e entendo a preocupação dos pais, porque também tenho dois filhos pequenos. Porém, quando as atividades escolares retornarem, toda comunidade deverá ter ciência de que não poderá ser como era antes”, analisa.

O Deputado lembra que, diante de um novo cenário, teremos que pensar em salas de aulas com menos alunos, carteiras afastadas, cuidados redobrados com a higienização e atenção especial aos educadores e a todos os funcionários da escola.


“É preciso que se estabeleça uma forma prudente para a adaptação do plano pedagógico diante desta nova realidade. Mas enquanto não houver uma perspectiva segura de retorno às escolas, é preciso que ao menos a Assembleia se coloque ao lado da comunidade escolar para este debate. Uma vez que, em breve, estaremos aprovando aqui o Orçamento para o próximo ano e, na educação, haverá de se ter maior investimento nesse setor”, lembrou.

Requião Filho observa também que muitos alunos estão migrando das escolas particulares para as escolas públicas e, com esse aumento no número de alunos, o Governo do Estado deverá estar preparado para recebê-los com todo cuidado que a situação exigirá. Seja com parte das aulas on-line, contratação de mais professores, ou até com a perspectiva para a construção de mais salas de aula, dentre outras medidas.


Para avançar, o Projeto de Lei 368/2020 deve ser aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e, posteriormente, pelas comissões temáticas da Casa, para só então chegar ao Plenário para votação dos deputados.

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