Pacientes com esclerose múltipla estão enfrentando dificuldades no recebimento do medicamento há pelo menos três meses no Brasil. No Paraná, os relatos também já começaram a aparecer. Os remédios têm um alto custo e são distribuídos pelo Governo Federal.
A doença é mais comum em pacientes com idades entre 20 e 50 anos. Ela ataca o sistema nervoso, ocasionando a perda da visão e da sensibilidade de um lado do corpo, além de trazer dificuldades para andar, fadiga e até perda de memória.
Sem o medicamento específico, o estado clínico do paciente se agrava e oferece risco de sequelas permanentes. A interrupção do tratamento por duas semanas já é o suficiente para piorar a situação.
Preocupado com os relatos de pacientes e familiares paranaenses, o Deputado Estadual Requião deve protocolar nos próximos dias um pedido de Informações para a Secretaria de Saúde e para o Ministério da Saúde, para esclarecer o que pode estar afetando a distribuição do medicamento no Estado.
“Queremos saber o porquê dos atrasos na entrega deste medicamento, se foram realmente fatores isolados ou se há alguma intenção do Governo em suspender a distribuição à população que sofre desta doença autoimune. Não podemos deixar que o Paraná sofra com qualquer ameaça de desabastecimento, mesmo que temporária. Muitas vidas dependem disso e precisamos resguardar os seus direitos”, justificou Requião Filho.