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Foto do escritorGabinete Requião Filho

Requião Filho questiona valores envolvendo a AMBEV e o Programa Paraná Competitivo

"Parece que uma briga entre a família Leprevost e a Ambev trouxe à luz um contrato feito nas trevas, no escuro".


Assim começou o Deputado Requião Filho seu discurso nesta segunda-feira (19), falando sobre um contrato no Paraná protegido "às sete chaves", envolvendo um possível superfaturamento no Programa Paraná Competitivo.

"Parece que [nessa transação] o Governo do Estado aceitou uma área da AMBEV por mais de cem milhões de reais, quando áreas similares não chegam perto deste valor", afirmou.

O deputado estava se referindo a denúncia publicada pelo blog Contraponto, do jornalista Celso Nascimento, a respeito de uma transação do Governo do Estado, em 2012, que aceitou receber da Ambev por R$ 104 milhões o quarteirão da antiga fábrica da Brahma, no bairro Rebouças, em Curitiba.

"Áreas nesse conjunto de quarteirão não chegam à metade deste valor. Alguém vai ter que explicar quem foi beneficiado, porque quem foi prejudicado foi o Estado do Paraná.Há claras evidencias de superfaturamento deste negócio num terreno aceito muito acima do valor de mercado".

Conforme publicado pelo Blog, o quarteirão que era ocupado pela fábrica do Matte Leão, vizinho à antiga Brahma, foi vendido um ano depois à igreja Universal por R$ 13 milhões – uma disparidade em relação ao valor recebido pelo governo estadual pelo outro imóvel, embora de tamanho maior.

Assista:


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